22.1.05

A vida dentro das quatro linhas

Uma pessoa não deve desperdiçar as oportunidades. Devemos tentar viver cautelosamente, mas tendo em mente que só o fazemos uma vez e que todos os momentos são, na sua total essência, irrepetíveis. Aqui vai uma dissertação, em jeito de metáfora, proferida em meados de 2004, por volta das 5h da manhã.

Um jogador não pode ter medo de rematar, não deve complicar demasiadamente as coisas, tentando arranjar o melhor ângulo para o fazer. Às vezes a situação é tão óbvia... mas não! A complexidade do nosso ser, leva-nos a procurar o timing perfeito, a melhor altura e a melhor conjuntura para tentar marcar. O problema é que muitas vezes a bolas foge para fora do campo, ou vem um defesa e desarma-nos na “cara do golo”. Lembrem-se: sem remates não há golos, sem golos não há vitórias nem taças, vivemos com um vazio dentro de nós! É claro que existem os auto-golos, que facilitam imenso a vida, mas eles são muitos raros, não é aconselhável esperar que eles aconteçam. Por outro lado, existem alturas em que pensamos que o jogo está somente no intervalo, mas quando reparamos já não há bola nem baliza, tudo já acabou e não há cá prolongamento. Temos que voltar para os balneários e esperar pelo próximo jogo. Mas quando é que voltaremos a ser convocados? Na vida não há cá “o melhor ataque é a defesa”...

Rematem!
PS: Quer dizer, também não se ponham a rematar de trás do meio campo... há que ter bom senso...

1 Comments:

At 8:19 da tarde, Blogger mtm said...

muito bem...metáfora muito interessante...era bom que ás vezes houvesse uns prolongamentos mas não controlamos o tempo e muitas vezes é difícil controlar o jogo. Que tenham todos um jogo cheio de remates e de golos=)*****

(Rui não fiques com ciumes mas eu normalmente comento os textos mais recentes e como estava aqui o do Luís...=P)

 

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