Liberdade, Igualdade e Fraternidade (II)
Liberdade, igualdade e fraternidade. Por ti, por mim, por eles.
Deseja-se amor fraterno entre todos. Agora que olho para ti sinto que te adoro, porque não reparei antes? Fácil de falar, difícil de executar, impossível de comentar.
Um dia, quando todos se olharem frente-a-frente, sem rodeios e com paixão a fraternidade surgirá coberta por um invólucro macio de abertura fácil, assim – já está.
Igualdade fraterna é tão fácil de idealizar e pronunciar ao invés de uma dificuldade imensa de concretizar. “Coitadinho, não tem dinheiro, é pobre, é sujo, não me dou com essa gente, eram todos expulsos e repatriados que não são desta terra, morram gente inútil!” – Pergunto-vos, no meio de utopias realizáveis, já que a condição humana é iluminada pela (in)fortuna, porque não reduzi-la ao básico e essencial à dignidade de todos? “Sonhador!” com gosto pois no maravilhoso sou sempre optimista e pouco pragmático. Defeito? Talvez não… Assim sendo, onde estariam os filósofos, pensadores, trabalhadores criadores da solução revolucionária de 1789?
Liberdade igual para todos. Ser livre é ser feliz, estar preso e ignorante é a solução mais superficialmente facilitada mas intrinsecamente apática e insípida. Dê-se a todos a capacidade de escolha na liberdade condicional que o nosso contexto nos permite. Assim garanto-vos, alguma coisa irá mudar. Alguns pensarão que a vida melhorará, outros o contrário até que apareça uma realidade nova, colorida e fresca.
Posso começar?
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