Se há coisa que eu quero
Se há coisa que eu quero
Era uma mão, não; um par.
De mãos que segurassem,
Amplas e fortes, de osso e carne
Pulsando ritmicamente ao fluxo sanguíneo.
E era assim um par de mãos,
Rosadas mas pálidas, grandes mas pequenas,
Bonitas mas Humanas, que eu
Pudesse cobrir de beijos e que me
Protegesse da minha vida!
Se há coisa que eu quero,
Era isto o que eu queria.
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