5.12.07

Fala, fala,
Dá-me de comer.
Fala, fala,
Não me deixes morrer.
Só de ouvir a tua voz
Que ocupa as pausas que a minha deixa,
Venho a saber do que sou feito,
Do que somos feitos.
Nunca mais olhei para dentro dos teus olhos
Todo eu segrego a Saudade
De te tocar...
De te ver...
De te ouvir...
Fala, fala
Mas não me fales torto.
Não vês que sem ti não tenho já onde cair morto?