28.4.05

e mais:

como poderia eu esquecer tudo o que não conhecereiponto de interrogação

27.4.05

TUDO

tenho saudades
de nada
em particular

estou cheio de saudades
de
nada

23.4.05

anterior para maior conveniência

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do grego II

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do grego I

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22.4.05

No imediato

Mera recordação

Via-te a trabalhar
Mãos suados em corpo disforme
Sempre sempre sem cessar.

Olhava para o teu sol
Em luas desde tenra idade
A força está contigo camarada
Luta em nome da liberade!

Comigo igual caminho
Em que continuava a ceifar
De manhã até deitar
E logo em vindima
colher as uvas do senhor
e com o suor da gentinha
Fazer do melhor vinho!

Ao sol africano me bronzeei
Nas Berlengas banho tomei
Já me esqueci desse mal
Gastemos no centro comercial.



20.4.05

Papa

Eu gostava mais que tivesse sido um judeu.

19.4.05

desordens II

nada algum se verá ser repetido.
nada, alguma ocasião, será repetido.
mesmissimamente.
minha demanda para não deixar escapar qualquer ideia por partilhar com quem possa ir contactando
peço perdão por quaisquer insistências nalgo revolvido
ah mas vou e já fui embora noutro estilo buscar e salvar o que já nos saiu

OOC fora de contexto

numa matéria totalmente não relacionada, anuncio que encetarei comigo.
comigo e alguma da minha patologia comportamental.
poder-se-me-ía chamar um pária miserável
cuja inépcia chegaria para atemorizar o mais desenvolto idealista.
categorizar o meu ímpeto concretizador como perdido
digam que não mexo uma palha
ora isso é perfeitamente válido, todavia tenho a objectar que a palha não é minha competência,
muito menos está sob minha directa alçada.
enuncio pergunta bem pertinente: de quem é a tutela da palha? quem lha conferiu, em que circunstâcias?
não se amofinem, a palha nem sequer me interessa, por isso lhe não mexo. lá está.

desordens I

por esta ocasião tratarei do que suceder;
sem ordem alfabética, antes por ordem nenhuma; para além do mais, não existe tal figura e
gravíssimo: voltas trocadas mais retornos intercalados. aviso completo. quer, portanto, não.

18.4.05

nem mais nem menos nem tão pouco sei porquê. invenções embora reencarnações.
adeus por ora

versos, cddc uh? ok.

tens tempo?

só pálpebras indistintas
na multitude de mentiras ambulantes
mas
Aquela Moldura
nos sonhos reais em que aparece,
sugestionado pelo fascínio que me foi confiado e
ao qual me vou escapando,
Ela
confunde-me 123 vezes ao dia
e ainda me parece que
tenho a obrigação de perguntar.

um velho cego e amargurado
seguro quando o jogo não se inverte
mais se houver infelicidade é porque fui egoísta.

ao longo das pestanas
assinaladas por furtivos olhares apaixonados,
o sentir de uma recordação do calor cinzento que
nunca há-de desaparecer.
seja já um desperdicio que nos pesa, impede a entrega
pois que guardamos uma esperança de ter saudades do futuro

procurar o equilibrio em que não se prova nada a ninguém
precisar de arriscar entregar a vida ao nada
ser um contrário por conhecer
sem medo de estar seguro e certo de cometer um erro

às vezes ouço
- estou sempre a ouvir peço desculpa por isso -
e imagino se não sou também, se posso também poder ser assim
existir
como o que quiserem
para todos
nunca próximo de ninguém

porque não conheço as razões
perco os meus recortes quando me sinto mal

até os pássaros se fartam dos ninhos
estão bem enquanto não vivem de memórias
cansados, rumam expostos ao ridículo

tudo igual
- e há ainda quem se não canse -,
sempre o mesmo,
mas
não pensemos nesses esconderijos que aí vêm e
ouçamos uma melodia pateta e alegre.

infantil e comum,
só que em maneiras inéditas de ouvir dizer
'queres vir comigo?'

a pedido de muit-O DINHEEEIRO

acaso
deixar escapar

estar perto sem saber

saber estar

saber que se está longe
saber que está perto
saber se está perto
saber que está perto e saber vai escapar
saber que se está longe, há melhor sem encontrar
que está longe, há melhor e só se vai estar perto
saber-se longe e que há ignorantes, dos outros, como éramos ou fomos
saber que se está e que não há mais
saber agora que se esteve e que não havia mais
saber que não há melhor que nós.

saber? sabes-me bem. pensem nisso. (imaginem as possibilidades)

fucker

propor por pôr ordem I

edição especial


sem viver no lugar onde se não pensa provocando,
abrigo gestos automáticos tão falsos que penso neles.
deixo cair actos falhados e letras descolam estranhas
de dentro do que sou.

cantar, sim, não aprendera nunca,
só podemos descobrir a perseguir
quando nos ensinam ao contrário.

de novo a vibrar, se não fora a primeira vez,
agora meus braços assumem contornos calculados
mas ainda vazios de terra.
são meias verdades entorpecidas
em sons desconexos tal é a desregulação.

o dorso manda estremecer
porque se vê descoberto no seu motivo vergonhoso.

querer contar tudo,
à volta da fogueira, ou lareira com vista de mármore,
quando a aritmética acabou de debitar o prazer.

em volta de querer descobrir se podia,
acabei de novo
a ouvir mais de alguém que já não aparentava saber.
no fundo fui abordar sem acreditar estar preocupado
e sem mencionar a dúvida, fui tomado como caso normal.

a melodia de fundo não cansa porque não pode,
fora de mim desconheço a paciência porque me vejo sem tempo.
parece atravessar-me no olhar do corredor novo que sempre lá esteve,
parece levar-me ao fim com segurança mas sem nada, nada.

e hei-de acrescentar

16.4.05

Pré-quela - Número P

-1

Chovia. Pingos de água, frios e fortes caíam com estrondo na terra. Era já noite, e sob este temporal caminhava um ser suspeito. Vestia gabardina escura, com colarinho puxado a cima. Na cabeça levava um chapéu que lhe tapava a cabeça da calvície que desponta. Um passo largo e acelerado, imprime movimento ao seu corpo alto e esguio. Evita as pessoas, e estas a ele: é uma sombra entre os homens. Às tipóias que passam, esguichando lama para os seus sapatos, replica em silêncio, condenando-os, espezinhando-os na sua cabeça. As ruas pelas quais caminha afunilam-se: finalmente chega ao seu destino. Ainda chove, e forte, mas ele detém-se na porta. Encosta as suas costas magras e ossudas às paredes húmidas e descansa do seu passeio. Cinco minutos, dez minutos passam. Tocam as 11 badaladas no sino da Sé. Ouve o portão a ranger e alguém a sair. Colhe então um fôlego final do ar molhado e levanta-se. Verifica se a rua está vazia e, com um pequeno balanço, projecta um pé contra o muro, agarrando com as mãos o topo, e por fim, transpondo-se para o outro lado. Aterra em cima de umas roseiras que lhe arranham os tornozelos. Pequenos fios de sangue escorrem-lhe dos pés, misturando-se com a água que ainda cai, mais levemente agora. Na casa apenas uma luz permanece acesa, a da cozinha, onde distingue um vulto de uma mulher. Em outras circunstâncias ter-se-ia aproveitado disso, mas a sua cabeça tinha então um só objectivo. A passo rápido mas furtivo dirige-se para as traseiras da casa. Mete a mão num dos bolsos e tira uma chave de parafusos. Inserindo-a na fechadura e segurando-a com a mão esquerda, tira outra chave e com esta na mão direita, lenta e calmamente levanta os pinos da fechadura, enterrando então a mão esquerda mais e mais. Passados cinco minutos o *click* recompensador ouve-se. Volta a guardar as chaves. Pelas traseiras tudo está escuro por isso, guia-se pelo luar que rompe agora pelas janelas, já que a chuva terminara, e as nuvens desapareciam. Apressa-se a procurar as escadas, e finalmente o escritório. A porta estava aberta. Encaminha-se para a secretária, mas um armário de bebidas chama-lhe a atenção. “Por todo o meu esforço bem o mereço” pensou, enquanto dava uns goles de brandy, não se preocupando em arranjar um copo. Finalmente na secretária, mesmo sobre a mesa, encontra o que viera buscar. “Já cá canta!” disse, enquanto tornava a saltar o muro.

15.4.05

versos para o mundo II

jogos de azar

o desejo de abrir uma altura pretérita
em forma de destino por embrulhar.
salivando, o mar
fuma pelos paralelos
numa desinência passiva.

na areia, uma mortalha
cai por entre os dedos
com sedutora diplomacia.

ao derreter uma rocha,
simulava estar encostado
a uma paragem de autocarro.

só uma parede deslizava
esbarrando a trajectória
do nosso livro livre.

queria tactear o teu casaco
e olhar de frente os gestos
que mostras a quem viaja.

às, de ver.

2003

versos para o mundo I

não roubem tempo à minha ideia,
não atormento a vossa prisão.

falem-me,
só um bocadinho.


com ternura, podias segurar a minha mão
porque te não conheço.
vais viajar por perto mas sem dizer nada.

se nunca me tivesses posto a vista em cima,
poderíamos conhecer-nos pela primeira vez,
um dia.

eh?

2003

14.4.05

mais versos para o mundo em registo tu cá tu lá

sonho recorrente

toma este poema
- é o nome que tem esta linguagem.
neste tema usado
cujos poemas eu não li,
cometi apenas crimes ilusórios,
porque sei que existem.
os poemas, não os crimes.

encontro o quê? aqui de novo;
mas hoje chove imenso.
encontrei-te ali de novo;
agora já não me ouves.
nem bem, nem mal, porque não podes.
nunca faria magna diferença, jamais a quem? ofereci palavras.
seriam o meu maior presente,
mas depois podias querer mais.
estava encharcado,
ensopado, algures numa ponta de cigarro.

o que eu sou é uma linguagem.

eu, agora.
eu, então
2003

mais versos agora para o mundo

porque não sou uma nuvem com calças

fico esperando ofertas fantasiadas
porque somos dois terços de fantasia.
aguardo que me encostem à parede,
exactamente o que preciso, precisamente o que quero.
e espero

sentado, mas um outro tipo de sentado,
num muro ocioso, estivera eu num parapeito;
alguém num muro de passeio,
ali passando eu fingindo remexer no casaco.

estávamos sentados no muro
mas um sentado diferente.
eu num parapeito,
alguém no do muro do passeio.
eu fingindo remexer no casaco.

2003


do pior já foi

como as coisas andam...
_DESINFECTA-ME ISSO COM ÁLCOOL!

não te rias com

permissão?

ou minha temática progredirá imóvel.

conclusões fulgurantes que comovem,
contraditórias.

só des Embalar a trouxa e zarpar

de rompante lembro o seguinte escrito por FP, o gajo genial

Autopsicografia

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só as que eles não têm.

E assim nas calhas da roda
Gira a entender a razão,
Esse relógio de corda
Que se chama coração.

a quem me leia?:
quem me conheça?
dividir-se-ão entre quem
1. retenha uma ideia; V
2. retire uma diferentoutra ilação; V
3. fique com ambos pigmentos acima.
os demais
1. apoderar-se-ão do sentido; V
2. imaginarão estórias; V
3. não verão nada

destarte não lá está nenhuma
nenhuma 'coisa'
sentido impresso no conto 'Coisas' de Saramage
vê lá
nem tudo é necessariamente o que parece

[knew that by heart (reading is FUN!)]

13.4.05

A cor dos sonhos

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Mais uma vez é-me difícil saber como começar. Desta vez começo pelo início.
Há quem sem pensar, em jeito instintivo, dá sem pensar (novamente) em receber. Esse tipo de pessoa não é necessariamente parca em ideias, muito pelo contrário.
Certa gente nasce com apetência para o uso da razão, outra para o uso da emoção. Na regra existe sempre a excepção, e que excepcional ela é!
Persegue a cor dos sonhos sem cessar. Eu sei que um dia a há-de atingir.
No fundo, todos sabemos que a humanidade só progredirá em tais moldes, só que nem todos têm força para a procurar. E ainda bem que ela a tem…

Uma pergunta impõe-se: de que cor são os sonhos?
A resposta segue dentro de momentos: Quando se olha, pensa, toda a luz que nos atinge se confunde e a sua cor fica imperceptível. Na imaginação com objectivo, o esforço e a luta têm uma cor intransmissível e muito pessoal.

Neste espaço já homenageámos pessoas, ídolos que nunca vimos, com quem nunca falámos. Porque não fazermos o mesmo com alguém que tem o mesmo ideal que nós e que está mesmo aqui ao lado?

12.4.05

explicação

sem satisfações.
porque diabo desempoeirar isto que muito bem estava apartado, como se tivesse o direito de desvirginar com porcaria académica e versos juvenis os olhos de quem?
isso era o que ele pensava, também pesava, enquanto reconhecia a qualidade, que é nem mais! nem mais nem menos que a mesma de 'isso nos baste'
porque ele pode
vocêses quiet. afinal, é óbvio. e eu estou-me nas tintas.

11.4.05

'há demasiada filosofia em não pensar em nada'

tornar público

VAMOS! REVOLUÇAO! (discurso ->climax)
-por isso vamos mudar de direcção
-muito bem
-chegou a hora
-SIM!
-vamos revolucionar...
-EM FRENTE!
-o LIXO!
-APOIADO! ... o lixo?

as minhas botas em pequenino

mas sem tomada, sem energia
a electricidade é uma planta que agarra a borracha
e derrete.

(botifarras?)

aflição de inverno

dias como hoje [naquele dia, e.g. 27/03/2005] em que a cidade
deserta
parece encolher até não comportar os meus amigos
embevecidos na sua vida
expulsos por mim que os não sei contactar como toda a gente faz
sozinho com uma chuva miudinha que nem puta de barulho faz
ou torrencial que tilinta no metal varândico

é segunda-feira, cabrões!

e é obrigatório! ha-ha, not.
poderão alguns quem? pensar tanto e tão pouco da minha arrojada imagem de marca neste blog.
a-a-a sério, e-e-ela exi-i-iste.

uma rica mulher a uma mulher rica

9.4.05

cooorta tesourinha, corta

un petit jeu sans conséquence

8.4.05

Já agora

Não querendo de forma alguma interromper o vosso tempo com coisas inúteis e sem sentido não digo o que tinha a dizer da mesma maneira que o que não tendo a pensar penso-o com toda a luminosidade no meio da escuridão.
Peço desculpa por dizer aquilo que em surdina não disse mas antes com toda a pujança em sentimento de fraqueza mostrando assim a força do meu pensamento, sem o querer aceder claro.
Vossas excelências, eminências que lêem este espaço apelidado de blog não darão este tempo por gorado e verão que tudo o que é escuro tem uma claridade evidente.
Sigo em jeito modesto mas de aparente presunção. O que aqui digo é lido como A+C quando escrevi somente B?
Na plenitude do pensamento ainda vazio e ávido de novas e velhas novidades posso enganar-me várias vezes até dizer algo certo não impedindo, no entanto, de exprimir esta tristeza feliz consigo com bastante sinceridade.
É impossível ser constante sempre. Na curva de altos e baixos espero que em cinco más criações uma seja boa.
Qual código indecifrável. É a toada de raciocínio que eu quero usar.
É certo que a rapidez da apreensão sensível é a solução para alguns dos problemas. No entanto algumas das suas respostas necessitam do uso da metáfora, no instante.
Irá esta verborreia conduzir a alguma solução importante? Isso já não é problema meu.

Perigo

Sigo pela estrada de três vias. Escolho a direita e recuso usar a buzina que por ruidosa que é afasta as pessoas. A cidade para onde sigo dorme silenciosamente na noite cerrada.
A jornada havia começado com o motor a fundo e este começa a falhar à medida que se aproxima o destino. Tento passar para a via do meio e voltar à antiga rotação do motor.
Entretanto um carro não muito vistoso, de janelas abertas, mostra o seu novo e poderoso sistema de som audível a larga distância. Passa-me pela via mais à esquerda.
A cidade acorda para um novo dia. O carro continua barulhento e eu divirto-me com o som dele.
Distraído pelo som que hipnotiza não vejo um buraco na estrada e capoto violentamente. Fica tudo turvo.
Neste momento estou no hospital. Amputaram-me as duas pernas. O carro está irrecuperável.
Não visitarei a cidade nos próximos tempos.

6.4.05

Lamúrias de um taxista indolente

Está frio.
Que merda esta rádio.
Filha da puta, quer que eu vou para o caralho mais velho. Não vou.
Bom dia… está frio hoje.
Ó Boi sai da frente.
Estas madames só têm notas grandes… têm a mania que são do jet set ou o catano.
Isto está cheio de russos a vender pensos.
Russos, moldavos, é tudo a mesma praga.
Beeenfica! Somos os maiores ó Zé.
Isto não há uma única música de jeito a passar. . . Não acha?
Palhaço.
Vê lá se queres que conduza eu essa camioneta eh eh.
Foda-se era mesmo boa a gaja.
Putas finas é o que é.
Que acha destas eleições? .. . . São todos iguais.
Raio da mulher, sempre a telefonar.
Este Tony Carreira é mesmo bom artista não haja dúvida.
Estou aqui à meia-hora à vossa espera. O tempo esteve a contar.
Não querem saem.
Ai pagam pagam.
Vê lá quem está a ser mal-educado ó madame.
Vai pá puta que pariu.
Vou mas é parar para comer uma bucha.
Ó Manel, então a tua mulher está em casa sozinha?
Cornudo.
É para a avenida? Mas isso é já ali.
Boa tarde… tem estado um frio que não se pode.
Fode-te que hoje não trabalho mais.
Suzete, qué do comer?



Com sequência no dia

5.4.05

O Homem Bom

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Morreu. E que bom que ele era. Foi um grande defensor da paz. Trabalhou arduamente na queda do comunismo soviético mantendo conversações muito regulares com autoridades dos EUA, esses sim, defensores da paz.

O peregrino. Lembro-me sempre do homem e mulher com quilómetros nos pés, já sem pele de tantas bolhas que rebentaram com ar pobre e cansado. João Paulo II era a face visível de uma riqueza escondida, saqueada ao longo dos anos a judeus, muçulmanos, não cristãos. Pediu desculpas pela Inquisição mas a riqueza continua lá, nas catacumbas do Vaticano.

Defensor dos fracos e oprimidos. Defensor dos africanos que na vontade do papa, desculpem, de Deus não usam preservativo quando necessário. Contraem sida. Milhões morrem por ano no anonimato. Karol Woytila diz-se nos livros de História, fora um homem bom e sempre pelo bem dos homens.
Sim, os homens! Estes deviam trabalhar para sustentar a mulher que está em casa a cuidar dos filhos e da casa. Sempre disse que gostava muito delas, da sua sensibilidade.
-Para pegar na vassoura e fazer disso a sua vida? – Pergunto eu.
- Para não ter o direito do sacerdócio? Será para as proteger do mundo feroz da Igreja Católica Apostólica Romana?

Lutador contra a eutanásia. Por isso não quis ir para o hospital para morrer com dignidade.

Depois do espectáculo que nos foi oferecido nos últimos dias, com encenações constantes na tentativa da mitificação do homem eu só tenho a dizer:
Que bom que ele era!

2.4.05

Sampdoria

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